Elísio de Melo

Foi uma das mais entusiásticas figuras do desporto automóvel em Portugal no início da década de 50, nomeadamente enquanto incondicional apoiante das marcas portuguesas de então. Uma dessas marcas era a "Dima", sigla que representa o nome do seu criador, Dionísio Mateu, um catalão residente em Portugal. Mais tarde, por pressão do fabricante francês Panhard, a marca abdicaria da sigla "Dima" para passar a identificar-se como "DM".
A empresa Mateu & Melo, Lda, pertencente a Dionísio Mateu e Elísio de Melo, foi  responsável pela produção e venda destes carros, dos quais foram construídas sete unidades a partir de motores e chassis  de Simca 1100, um dos carros de turismo de maior sucesso na época. Os DM pesavam 500 quilos e o seu motor de 1100 centímetros cúbicos debitava uns modestos mas eficazes 65 cavalos.
No Grande Prémio de Portugal de 1952, disputado no circuito da Boavista, inscreveram-se nada menos que três "DM" na classe até 1100 cc, para os pilotos Corte Real Pereira, Elísio de Melo e Joaquim Filipe Nogueira. A corrida foi ganha por Eugenio Castelotti, em Ferrari 225S, tendo os "Dima" terminado em 11º (Corte Real Pereira), 13º (Elisio de Melo) e 14º (Filipe Nogueira).

Elísio de Melo preparando-se para levar o seu "Dima" para a grelha de partida do Grande Prémio de Portugal de 1952. ( Foto arquivo ACP)

1 comentário:

  1. Esta engenharia Portuguesa da época
    com poucos meios era de nivel superior ,500 kg de peso e um 1100cc
    a tirar 65hp em 1952 foi muito bom.

    Luis

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