António Borges Barreto

Teve uma carreira curta mas fulgurante, sendo reconhecido pelos seus pares como um dos maiores talentos da sua geração, facto que até Enzo Ferrari fez questão de confirmar. Em 1955 disputou o Grande Prémio de Lisboa, em Monsanto, ao volante de um já pouco competitivo Ferrari 250MM, tendo terminado a prova em 10º lugar.
Masten Gregory, em Ferrari 750 Monza, foi o vencedor, seguido pelo Barão de Grafenried em Maserati 300S, e de Godia Sales, Daetwyler, Nogueira Pinto e D. Fernando Mascarenhas,  todos em Ferrari 750 Monza. Seguiram-se Mackay-Frazer, em Ferrari 735 Monza,  Graham Whitehead, em Aston Martin, e Hans Tak, em Ferrari 3.0.
Benoit Musy, Duncan Hamilton, Peter Whitehead e Jacques Jonneret não terminaram a prova.

Borges Barreto, com o nº 20, em perseguição do Ferrari Monza de Jacques Jonneret (Foto arquivo ACP)

(Foto colecção Duarte Pinto Coelho)


1 comentário:

  1. Borges Barreto ,quis o destino que o
    acidente fatal que o vitimou em Forez
    vira se um capitulo na historia do
    automobilismo de competiçao Portugues
    Piloto ambicioso ,prudente ,jovem ,
    destemido e com meios à disposiçao ,
    foi apenas na sua oitava participaçao
    em provas de circuito vitima de um
    estupido acidente que privou Portugal
    de ter alguem que quiz sair da fronteira e brilhar no mundo da
    competiçao internacional.
    Junto com Casimiro de Oliveira e
    Filipe Nogueira , um ciclo de pilotos , tinha encerrado uma pagina ,que so seria reaberta 25
    anos depois por C Torres, M Chaves
    P Lamy e T Monteiro.

    Luis

    ResponderEliminar